Com pouco poder de fogo, o Sp. Braga perdeu em Tiraspol contra o Sheriff por 2-0. Os moldavos marcaram um golo em cada parte e têm a eliminatória bem encaminhada. 

Apesar da derrota, os bracarenses controlaram grande parte da partida, tiveram mais bola, mas faltou-lhes maior agressividade ofensiva. E a sorte que o adversário teve, é justo escrever. De acordo com a UEFA, os minhotos tiveram mais remates, mais ataques e mais bola. Era quase que obrigatório terem materializado a supremacia que as estatísticas exibem.

Carvalhal, que cumpriu o jogo 100 no Sp. Braga, recuperou Castro para o meio-campo e deixou André Horta no banco de suplentes. Os primeiros minutos foram jogados quase sem balizas pese os disparos de Yansane e Iuri.

Aos 28 minutos surgiu a primeira grande oportunidade do encontro e pertenceu aos minhotos. Al Musrati fez um passe sensacional e deixou Horta isolado, mas o capitão não acertou bem na bola e Evangelou evitou que esta entrasse na baliza. 

O Sheriff, que não competia desde meados de dezembro, cresceu no final da primeira parte e chegou ao golo, prontamente anulado pela equipa de arbitragem. No entanto, o VAR alertou o juiz do encontro para um possível braço de Castro na área. Depois de rever as imagens no monitor, Makkelie apitou penálti e Thill fez o 1-0.
 

O Sp. Braga não mudou nenhuma peça para a segunda parte. Oportunidades? Nem vê-las. Só na parte final é que os bracarenses se aproximaram da sua melhor versão e aí sim, estiveram perto de marcar por Francisco Moura. 

O 1-0 aceitava-se pela escassez de oportunidades. Porém, uma escorregadela de Bruno Rodrigues permitiu a Adama Traoré isolar-se e bater Matheus pela segunda vez. Um resultado que deixa o Sp. Braga com uma pedreira para escalar na cidade dos arcebispos.