Jorge Jesus, treinador do Benfica, depois da vitória frente à Académica (4-1)

«O importante era nós termos feito o nosso trabalho, estarmos focados na Académica. A prioridade era ganhar a um adversário que está a fazer um campeonato muito bom. Sabíamos que seria difícil e assim foi. Tornou-se mais fácil nos últimos 15 minutos. Fomos justos vencedores.»

[Moraliza o facto de ir ao Dragão em igualdade pontual?]

«É mais agradável do que ter menos dois pontos, mas não muda a ideia que tínhamos para o jogo.»

[Sobre as alterações]

«Às vezes também é preciso ter um pouco de sorte. Tinha a convicção de que tinha jogadores que iam render. Corremos muito frente ao ManUtd e sabia que tinha de poupar os mais cansados e mexer na equipa. Ainda bem que o fiz. O Benfica não tem onze jogadores, tem um plantel em que tenho a máxima confiança.»

[Empate do F.C. Porto pode ter motivado os jogadores?]

«Não sei se os jogadores sabiam o resultado. O importante era o nosso jogo. O grande objectivo do Benfica é o campeonato e não a Champions. Este jogo tinha mais importância que o de quarta. Esta é a nossa grande responsabilidade. Fizemos um jogo inteligente. Não bloqueámos completamente a Académica, que teve qualidade e boa posse de bola. Mas gostamos de apanhar adversários assim.»

[Bruno César mais confiante, pode ser opção no Dragão?]

«Os jogadores vão ganhando confiança com mais jogos. Tem vindo a jogar. Tenho conversado com ele. Os jogadores percebem que o que conta é o plantel e não onze jogadores. Confiamos ao máximo em todos eles.»

[Ainda sobre o clássico do Dragão]

«Os clássicos têm uma carga emotiva grande, não importa quem está em primeiro. Naquele jogo todos querem estar ao mais alto nível e corresponder.»

[O facto de Jesus ter maior experiência e de Vítor Pereira se estrear em clássicos pode ser uma vantagem?]

«Não! O treinador do Benfica e o do F.C. Porto não vão jogar! Quem vai jogar são os jogadores. Não tem nada a ver. A equipa que estiver mais serena e apresentar maiores argumentos vencerá o jogo.»