Os Estados Unidos já só pensam no campeonato do mundo e a seleção aproveita o mês de janeiro para fazer um estádio de preparação no Brasil. O selecionador Jurgen Klinsmann está confiante e em entrevista à ESPN confessou que um dos jogos que mais o assustam é o que vai fazer em Manaus com Portugal. Não necessariamente pelo adversário.

«Temos um papel de outsiders no grupo, porque Portugal e a Alemanha são os grandes favoritos», admite, considerando que este será o «Mundial da paciência», devido aos problemas que a organização vão levantar. «Não será perfeito para ninguém. Nada no Brasil será à maneira alemã como em 2006, onde tudo estava pronto a tempo e preparado para receber toda a gente. Vai haver atrasos, desafios logísticos com hotéis, campos, estádios ou outra coisa qualquer», frisou.

Quanto ao que se vai passar dentro de campo, Klinsmann não deixa de ter ambição. «Penso que será possível jogarmos de igual para igual com as grandes seleções e colocar dificuldades, apesar das dificeis circunstâncias com as zonas climáticas. Quanto mais rapidamente nos adaptarmos a isso melhor nos podermos preparar fisica e mentalmente os vencer», referiu, passando para a abordagem ao jogo com Portugal no coração da Amazónia:

«Logo após o sorteio perguntei ao meu amigo Carlos Alberto Parreira como tinha de fazer com Manaus e ele disse que não havia nada a fazer. Tinhamos de ir lá, tentar fazer o melhor, jogar o jogo. Não há maneira de nos prepararmos para o clima na Amazónia. Só temos de tentar fazer o melhor possível e saber que o adversário tem o mesmo problema. Por isso, Cristiano Ronaldo tem de lidar com isso também, por isso temos de fazer o melhor possível. Em certos momentos temos só de aceitar as coisas como são. Assumir que há tanta humidade e calor e dizer olhos nos olhos que os vamos vencer».

Klinsmann também admite que adorava bater a Alemanha, o seu país e equipa que também orientou, asssumindo estar otimista em passar para a fase seguinte. «Não interessa se as nossas hipóteses são de 40 ou 10 por cento. Sabemos que num dia qualquer podemos bater as grandes nações. Só temos de esperar que isso aconteça em junho de 2013 e é por isso que não tenho medo do Gana, de Portugal ou da Alemanha», vincou.