Pouco havia a decidir no encerramento da Liga 2010/11, mas os derradeiros noventa minutos de competição permitiram ao Sporting garantir os «serviços mínimos». Um golo de Yannick Djaló deu à equipa leonina o último lugar do pódio, superando o Sp. Braga, adversário directo nessa luta (0-1). Domingos viu-se ultrapassado pelo futuro no adeus à «pedreira», mas a proximidade da final da Liga Europa deixa pouca margem para tristezas.

De malas feitas para Dublin está também o F.C. Porto, alérgico a desaires, que encerrou a campanha do título com mais três pontos, arrecadados nos Barreiros (0-2). Pela segunda vez na história uma equipa chegou ao fim do campeonato sem qualquer derrota. A equipa de André Villas-Boas conseguiu também a maior diferença da história para o vice-campeão. Isto porque a depressão do Benfica abriu caminho a um empate caseiro com a União de Leiria (3-3), manchando aquela que pode ter sido a despedida de alguns jogadores, nomeadamente Fábio Coentrão e Nuno Gomes.

Vaga europeia para a Choupana

Em aberto para a última jornada estava também a última vaga europeia, que o Nacional acabou por segurar com uma vitória em Aveiro (0-2). A formação madeirense fica com o sexto lugar, uma vez que o V. Guimarães, que já tinha carimbo da UEFA graças à Taça de Portugal, acabou por garantir o quinto posto com um triunfo sobre a Naval (0-3), já despromovida.

O Paços de Ferreira fica de fora, mas despediu-se com uma exibição ao nível daquilo que foi exibindo ao longo da época, goleando a Académica (5-1) na despedida do capitão Paulo Sousa. Afastado da Liga Europa ficou também o Rio Ave, que empatou em Olhão (2-2) mas viu João Tomás colar-se a Falcao no segundo lugar da lista de melhores marcadores (dezasseis golos), com estatuto de melhor goleador português.

Em Setúbal festejou-se a permanência do Vitória com um triunfo sobre o já despromovido Portimonense (3-1). Os adeptos sadinos não pouparam Carlos Azenha, de regresso ao Bonfim, mas podem ter-se despedido de Diego e Pitbull, os dois activos mais valiosos.