Liedson, claro. Encheu a jornada na despedida de Portugal. Muitos viram naquela comunhão de lágrimas a inquietação por se sentir que o Sporting fica mais fraco. Até pode ser, mas é feio. É tentar racionalizar o que foi puramente emocional. Alvalade comoveu-se por duas coisas: saudade e agradecimento.

Saudade de todos os muitos momentos em que Liedson lhe deu a capacidade de sonhar e agradecimento por todas as alegrias que viveu junto com o brasileiro. Os números falam por ele ao longo de mais de sete anos e dispensam mais comentários: o Levezinho foi o bálsamo que marcou uma época de sofrimento.

É claro que o Sporting fica mais fraco e é claro que os adeptos perdem mais um pedaço da já pouca capacidade de sonhar. Viu-se, aliás, no jogo de despedida: Liedson fez dois golos que evitaram uma derrota confrangedora com a Naval. Mas isso é outra coisa. Isso, lá está, é tentar racionalizar o amor por um filho.