O treinador do Benfica, Jorge Jesus, não está preocupado com a pressão que os jogadores possam sentir frente ao Mónaco, nesta terça-feira, na quarta jornada da Liga dos Campeões.
 
O técnico dos encarnados recordou o currículo que ele próprio e os futebolistas da Luz têm quando encaram situações deste género, em que as águias necessitam de vencer para reentrarem na disputa por um lugar de acesso aos oitavos de final da Champions.
 
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«É o sexto ano, estamos habituados a jogos da Europa, temos uma experiência muito significativa do que é tomar decisões em relação a resultados e objetivos», respondeu Jorge Jesus.
 
«Se vencermos amanhã, é fruto dessa ideia, se não conseguirmos, não é por sermos inexperientes», completou o técnico, acerca de uma questão relacionada com o facto de os jogadores se poderem precipitar devido à importância do encontro.
 
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Colocado perante o registo do Benfica frente a franceses (zero derrotas na Luz), o técnico sorriu, disse que desconhecia o facto, mas comentou: «O Benfica tem jogado com equipas francesas e tem tido um equilíbrio. Penso que temos saído com vantagem. São duas equipas com o mesmo valor, o Mónaco é uma boa equipa e o Benfica também. Podemos ter vantagem por jogarmos em casa, com os adeptos a darem-nos força.»
 
Na última sexta-feira, após a vitória sobre o Rio Ave no campeonato, o Jesus admitiu a possibilidade de Enzo Pérez jogar como médio-defensivo. Nesta segunda-feira, voltou a essa ideia, mas sem desvendar opções para o encontro.
 
«É uma hipótese, ao longo dos jogos, o Benfica tem feito várias duplas no meio-campo: Samaris-Enzo, Enzo-Talisca, André Almeida-Enzo. Não vou dizer qual é a escolha», afirmou.
 
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Para Jorge Jesus, uma coisa é certa: nesta terça-feira, entram em campo aqueles que estão melhor para o jogo, ou seja, não há qualquer poupança a pensar na partida de domingo, na Madeira.
 
«Não vamos condicionar nada em relação ao jogo do Nacional, o objetivo principal é vencer e, para isso, temos de pensar que vamos lançar os jogadores em melhores condições em termos técnicos e táticos, o onze que vai para o jogo vai ser nesse pensamento», concluiu.