Os números defendem, de certa forma, a justiça da vitória do Real Madrid na final deste sábado da Liga dos Campeões.

Os merengues tiveram mais tempo de posse de bola: 43:54 minutos, contra 29:15 dos colchoneros, o que equivale a 60 contra 40 por cento. A UEFA contabiliza ainda 21 tentativas de golo (12 à baliza) por parte da equipa de Carlo Ancelotti contra dez (seis enquadradas) da de Simeone.

No plano individual, foram 96 os passes completados por Sérgio Ramos em 113 tentativas (85%). Do lado do Atlético Madrid, destaque para os 52 passes de Gabi (em 73, o que equivale a 71%). Ángel di María foi o jogador que mais passes recebeu: 81. Koke foi o mais procurado pelos colegas do Atlético Madrid, com 48.

O português Cristiano Ronaldo foi o jogador em campo com mais remates. Foram nove os tiros, quatro enquadrados com a baliza, que lhe valeram um golo, de penálti. O adversário mais ameaçador foi curiosamente um defesa. Godín fez três tentativas para marcar, todas à baliza, e assinou o 1-0.
 
Não houve qualquer remate aos ferros. Casillas fez três defesas, Courtois seis. As duas equipas conseguiram ambas nove cantos.

O Atlético Madrid cometeu 27 faltas, mais oito que o Rel. David Villa cometeu tantas quantas sofreu: seis. Modric e Di María foram travados ilegalmente quatro vezes, e Morata foi o maior infrator entre colegas, com cinco.

Não foi assinalado um único fora de jogo ao Real, mas o Atlético caiu quatro vezes em off-side, duas por intermédio de David Villa.