A Roma é uma equipa que dispensa apresentações, naturalmente. O sorteio da Liga Europa, realizado esta segunda-feira, ditou o embate entre romanos e Sp. Braga. Este confronto marca também o regresso de Paulo Fonseca à cidade dos arcebispos, onde esteve um ano e no qual conquistou a Taça de Portugal.

No ano de estreia na Serie A, o técnico português conduziu os giallorossi ao quinto lugar e caiu da Liga Europa nos oitavos de final, numa partida realizada apenas a um mão devido à pandemia de Covid-19. Este ano o emblema da capital de Itália sofreu apenas duas derrotas na Liga (uma delas na secretaria) e apurou-se para a fase a eliminar da segunda maior competição de clubes da época após ter vencido o grupo constituído por Young Boys, CSKA Sófia e Cluj.

A Roma tem no ataque e no meio-campo as suas principais figuras. A maior de todas é, porventura, o bósnio e capitão de equipa, Dzeko. No entanto, a boa forma de Mkhitaryan, a imprevisibilidade de Pedro Rodríguez ou a classe de Pellegrini tornam os romanos temíveis. Fonseca está a apenas três pontos do segundo lugar da Serie A e tem o terceiro melhor ataque da prova apenas atrás de Milan e Inter.

De resto, a Roma festejou o último título em 2001, com Capello, e é uma formação que oscila entre presenças na Liga dos Campeões e na Liga Europa. O melhor resultado dos giallorossi foi uma chegada à final da Champions em 1983/84 perdida para o Liverpool de Dalglish e Rush nos penáltis (4-2). De resto, os romanos também já chegaram ao derradeiro jogo da Taça UEFA em 1990/91, tendo caído aos pés do Inter numa final disputada a duas mãos (2-1).

Esta é a primeira vez que Sp. Braga e Roma se vão defrontar nas competições europeias, embora a última visita transalpina a Portugal não tenha corrido de feição: eliminação da Liga dos Campeões ante o FC Porto. 

O onze mais usado pela Roma: