Os presidentes da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e da UNICER, Hermínio Loureiro e António Pires de Lima, fizeram um balanço «muito positivo» da primeira edição da Taça da Liga (Carlsberg Cup), conquistada pelo Vitória de Setúbal.
«O balanço é francamente positivo. Tendo em conta aquilo que se relaciona directa ou indirectamente com a competição, ela justifica-se, perante a necessidade de encontrar uma nova prova no calendário. Veio colmatar as paragens excessivas do campeonato», reforçou Hermínio Loureiro.
Pires de Lima, presidente da principal patrocinadora do evento adopta um discurso idêntico ao de Hermínio Loureiro: «Tendo em atenção que foi o primeiro ano de uma prova totalmente inovadora, o balanço que fazemos é muito positivo. Há um consenso generalizado de que a prova deve continuar, que ocupa um espaço importante no calendário nacional».
Novos acertos já estão a ser preparados com a Direcção da Liga, tendo em vista um modelo com «alguns ajustamentos» de forma a «optimizar a prova e procurar a sua valorização no quadro competitivo». O novo modelo irá ser proposto para aprovação à Assembleia Geral do organismo.
«Uma das pequenas alterações é começar a Taça da Liga numa fase de grupos entre as equipas da Liga de Honra. Outra é a inclusão de meias-finais», disse Herminio Loureiro, acrescentando que, ainda não está definido se este último ajustamento será disputado numa ou em duas mãos.
O presidente da LPFP anuncia que na próxima Taça da Liga quer alcançar três objectivos: «Que haja mais jogos, mais público e mais receitas. Mais jogos para as equipas da Liga de Honra, mais público nos estádios e mais receitas para que possamos premiar a participação e as vitórias dos nossos associados.»