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O FC Porto anunciou esta quarta-feira a rescisão de contrato com Kelvin, herói do título nacional conquistado na época 2012/13. 

Kelvin estava ligado aos dragões até junho, o que significa que o FC Porto e o atleta anteciparam em três meses o final da ligação entre as partes.

Apesar do golo decisivo contra o Benfica, na penúltima jornada da Liga 12/13, Kelvin nunca foi uma primeira opção para nenhum dos treinadores com quem trabalhou no Dragão. 

O esquerdino chegou em 2011 do Paraná, foi emprestado uma época ao Rio Ave (27 jogos/2 golos) e depois agarrou um lugar no plantel de Vítor Pereira. 

Foi determinante no tal Clássico contra o Benfica, como já tinha sido semanas antes contra o Sp. Braga (dois golos). O talento, porém, nunca acompanhou a estabilidade e na época seguinte Paulo Fonseca não deu continuidade ao fenómeno-Kelvin, que até ganhou direito a um espaço especial no Museu do FC Porto. 

Fez 12 jogos, marcou um golo e seguiu para empréstimos consecutivos no Brasil (Palmeiras, São Paulo e Vasco da Gama), interrompendo essa presença no seu país de origem para fazer apenas mais um jogo pelo FC Porto: 21 minutos contra o Moreirense num 3-0 a 15 de janeiro de 2017.  

Aos 25 anos, Kelvin é um futebolista livre e já com uma grande história para contar aos netos.

Recorde a entrevista de Kelvin ao Maisfutebol: «Todos me falam do golo ao Benfica»