Estoril-Belenenses, 2-0 (destaques)

FIGURA: Anderson Luís
É defesa e merece destaque, mais pelo que fez ao ataque do que na sua posição e pelo primeiro golo de toda a carreira. O lateral-direito canarinho foi a grande figura do encontro, sobretudo pelos dez minutos finais da partida nos quais desbloqueou o marcador ao fazer o primeiro golo do Estoril e ao assistir Bonatini para o segundo. Valeu três pontos muito importantes para a equipa de Fabiano Soares.

MOMENTO: minuto 72, a saída de João Amorim e a entrada de Tiago Caeiro
Julio Velazquez sentou-se no banco, pôs o adjunto a dar indicações à equipa e começou a tirar notas. Concluiu que precisava de mexer na equipa e por isso tirou o central João Afonso e colocou o Tiago Caeiro em campo. Ou seja, arriscou tudo à procura do golo, mas acabou por sofrer dois nos instantes finais. Sentiu-se a falta de um homem na defesa, enquanto a dupla de ataque nada fez na frente do terreno.

Outros destaques:
Mendy: foi o primeiro jogo da época para Mendy, que regressou ao Estoril no início da temporada, mas por lesão só agora se estreou. Jogou na frente, com Bonatini nas costas, mas não deu em golo. As tentativas foram várias, mas saiu aos 86 minutos, debaixo de muitos aplausos, e sem fazer o gosto ao pé.

Felipe Augusto: o extremo emprestado pelos brasileiros do Trio, neste defeso, foi aposta inicial de Fabiano Soares e, na estreia, não desiludiu. Saiu aos 57 minutos, depois de uma boa primeira parte, na qual foi dos canarinhos mais atrevidos. Criou perigo de livre, de bola corrida e assistiu Mendy para dois lances que obrigaram a intervenção de Ventura.

Carlos Martins: o médio regressou ao onze do Belenenses e a equipa ganhou com isso. O experiente jogador esteve irrepreensível no meio-campo da formação do Restelo e esteve perto do golo em várias ocasiões. Os livres foram da sua responsabilidade, tal como os maiores atrevimentos do Belenenses: aos 39 e aos 84 minutos.

Kuca: o extremo esquerdo do Belenenses merece destaque pela boa exibição, até à saída forçada aos 38 minutos, e por dois motivos em especial: estava a queixar-se desde os instantes iniciais da partida, mas aguentou e foi dos melhores em campo; e, aos sete minutos, evitou o golo madrugador de Bonatini tirando a bola em cima da linha.

Miguel Rosa: tal como Carlos Martins regressou ao onze e esteve em destaque, mas não chegou ao golo e obrigou Julio Velazquez a repensar a tática. Por isso, o técnico colocou-lhe Tiago Caeiro ao lado. Ainda assim, Miguel Rosa esteve melhor quando estava sozinho e dispôs de algumas oportunidades. Aos 43 minutos até introduziu a bola na baliza, mas o árbitro João Capela anulou por fora de jogo.