A FIGURA: Murilo, regresso sem festejos

O avançado brasileiro viveu esta sexta-feira na Choupana um momento especial. Regressou a uma casa que conhece bem e que até foi responsável pela sua ida para o Sp. Braga (foi um dos obreiros do regresso à Liga do Nacional, transferindo-se depois para bracarenses), mas quis o destino que acabasse ser a figura do jogo, sentenciando as aspirações da sua antiga equipa quanto à discussão do resultado. Marcou o primeiro e deu a marcar o segundo. Por respeito, foi muito contido nos festejos.

O MOMENTO: 61m, Ricardo Horta abre o marcador

O primeiro golo do Sp. Braga deixou a equipa do Nacional completamente desnorteada. Sem capacidade de reação, e sem ânimo, o tento de Ricardo Horta, que desviou para a baliza deserta depois de um remate ao poste de Sequeira, abriu claramente o caminho para o triunfo dos bracarenses, que veio a ser selado com mais dois golos, embora tenham pelo menos mais dois por marcar.

OUTROS DESTAQUES

Sequeira: começou o jogo no banco, mas foi lançado no jogo ainda antes do intervalo, por força da lesão sofrida por Ailton. Cobrou o livre que deu o primeiro golo dos bracarenses, e raramente comprometeu nas suas tarefas defensivas, tirando grande partido do seu poder de antecipação e excelente leitura de jogo e dos espaços.

Ricardo Horta e Paulinho: um golo para a conta pessoal de cada um e com exibições bem conseguidas, especialmente a de Paulinho, que entrou bem no jogo e foi determinante para desmontar o sistema de marcações dos madeirenses.

Lucas França: o jovem guarda-redes do Nacional sofreu três golos, mas evitou pelo menos outros tantos. Esteve muito seguro e atento, mesmo quando os restantes colegas, sobretudo os da defesa, passaram por muitos de muita indefinição e tremedeira.

João Camacho: o extremo madeirense assinou o lance de maior perigo do Nacional em todo o jogo, na primeira parte. Podia ter feito melhor, mas saiu da partida como o elemento mais inconformado do Nacional. Correu muito, lutou contra as marcações e pediu jogo aos colegas.