Rio Ave e Sp. Braga terminaram com um empate o primeiro dos três duelos que vão travar no espaço de um mês. Com dois jogos importantíssimos pela frente, com o mesmo adversário, os dois treinadores fizeram poupanças para os encontros da Taça de Portugal.

Jorge Paixão, que luta, assumidamente, pela Europa, fez algumas mexidas, mas Nuno Espírito Santo, que parece querer apostar todas as fichas na Taça, fez uma verdadeira revolução no onze. Assim, apesar de estas serem duas equipas que se conhecem bem, trouxeram algumas surpresas ao adversário.

O Rio Ave, apesar de ter sentado no banco e na bancada alguns dos titulares indiscutíveis, entrou em campo a querer mandar no jogo. Aos 5 minutos de jogo, a bola já tinha chegado por três vezes junto à área arsenalista, em lances organizados de ataque que começaram com Tiago Pinto e passaram pelos pés de Diego Lopes. No lado dos minhotos, valeu, além de Eduardo, a atenção de Nuno André Coelho, para afastar o perigo.

O Sp. Braga, sem querer assumir as despesas do ataque, apostava no contra-ataque rápido, tentando apanhar desprevenida a defensiva rioavista. E aos 37 minutos, num pontapé de Custódio na área, valeu ao Rio Ave o providencial corte de Tiago Pinto já quase em cima da linha.

O empate a zero ao intervalo fazia jus ao equilíbrio da primeira parte. Mas não tardou muito, após o intervalo, para o marcador mexer. Aos 55 minutos, num canto do lado direito, Marcelo a saltar na área entre Mauro e Joãozinho e a fazer o primeiro golo da partida.

O Sp. Braga tentou responder e, dez minutos depois, o árbitro a assinalar mão de Roderick na área e penálti para o Sp. Braga. Uma decisão um pouco forçada, já que o defesa rioavista estava no chão, com a mão encostada ao corpo, quando a bola lhe bateu. Na conversão, Rusescu a colocar muito bem a bola e Ederson bem se esticou, mas não conseguiu impedir o empate.

Aos 73 minutos, o árbitro ainda anulou um golo a Custódio, que estava em fora de jogo, mas depois a iniciativa atacante foi quase toda dos homens da casa até ao final do encontro. Velikonja entrou muito bem em jogo e fez um verdadeiro tiro ao alvo à baliza de Eduardo, e teria marcado mesmo numa das vezes, se não fosse o corte oportuníssimo de Nuno André Coelho.

Já em cima dos 90, Marcelo ainda colocou a bola na baliza, naquele que seria o 2-1 para o Rio Ave, mas o árbitro, em mais uma decisão polémica, a anular o golo por alegada falta de Tarantini.

O marcador não voltou a mexer e terminou com um empate e ânimos muito acesos nas bancadas o primeiro dos três encontros entre Rio Ave e Sp. Braga.