Com Luisão remetido ao banco de suplentes e Jardel lesionado, o capitão do Benfica tem sido «Toto» Salvio. O internacional argentino assume um sentimento especial quando assume esse papel, e procura seguir o exemplo do dono da braçadeira.

«É um orgulho ser capitão. Sempre que entro em campo com a braçadeira é uma sensação única. Olho para o Luisão como um exemplo. Para mim e para todos os outros ele é o máximo. Jogar com a braçadeira, que é dele, é o máximo. Procura desfrutar, cumprir o meu papel e ser também um exemplo para os colegas», disse Salvio no Seixal, à margem de um evento da marca que veste o Benfica.

Depois do empate caseiro frente ao Besiktas, na Liga dos Campeões, a equipa de Rui Vitória já prepara a receção ao Sp. Braga, da próxima segunda-feira. O empate com a meio da semana está ultrapassado: «Foi um pouco de azar, mas a equipa está pronta a dar a cara com o Sp. Braga. Esperámos fazer um grande jogo e acho que vamos conseguir os três pontos.»

O departamento médico conta agora com mais um «reforço», Andreas Samaris, mas Salvio desvaloriza a onda de lesões das últimas semanas.

«São coisas que acontecem a muitas equipas. Eu passei por isso na época passada. Quem está disponível vai estar pronto para o jogo», afirmou, já depois de ter falado em concreto da indisponibilidade das principais referências ofensivas da equipa.

«Quem entrou, no caso  Rafa, o Gonçalo e o Cervi, trabalhou bem. O seu trabalho dá-nos tranquilidade. Mas é claro que Jonas, Raúl e Mitro são grandes jogadores, que fazem muitos golos, e qualquer equipa sentiria falta deles», defendeu.

O Benfica já venceu o Sp. Braga esta época, na Supertaça, mas Salvio lembrou que «todos os jogos são diferentes», elogiando um Sp. Braga que «tem uma equipa muito boa e competitiva todos os anos».