Jorge Jesus, treinador do Benfica, explicou a ausência de Julian Weigl do jogo com o Portimonense, garantindo que não houve qualquer discussão entre ele e o jogador e que entendeu a posição do alemão.

«Estive três anos fora de Portugal e uma coisa que noto é que a comunicação inventa notícias e mente. Quer arranjar tema para ter audiências. O que aconteceu foi que a mulher do Weigl entrou num parto complicado, ele não tem a família toda para ajudar e ele às quatro da manhã foi ao meu quarto e do Rui Costa desesperado porque a mulher lhe tinha ligado a dizer que tinha entrado de urgência no hospital. E temos de deixar os atletas ir, como é óbvio. Foi com autorização e levado por um funcionário do Benfica. Agora virem dizer que entrou em confronto comigo? Não pode valer tudo...»

[mais tarde, na conferência, Jesus voltou a falar do assunto, como pode ver no vídeo associado a este artigo]

[sobre o jogo]

«A diferença são sempre os golos. Conseguir estar empatado ao intervalo teve importância e depois fomos ficando mais fortes com as mudanças e os golos foram aparecendo. Jogámos contra uma equipa, que já não perdia há três jogos.

Fizemos um jogo forte, como com o Paços e o Sp. Braga. Num leque de oito jogos, tivemos um percalço onde não esperávamos. Estamos a meter as coisas fáceis nos jogos difíceis, e quando parece fácil metemos as coisas difíceis.

O único resultado que nos interessa até ao fim do campeonato é vencer. É importante esta confiança da equipa. A entrada do Darwin também foi determinante, quando os jogadores melhoram a equipa também melhora.»

[sobre a entrada de Darwin ao intervalo]

«Precisávamos de um jogador que desse profundidade, estava a faltar-nos atacar essa zona. Achei que tínhamos de modificar a forma como atacávamos a zona de decisão. Gabriel já tinha amarelo. 5-1 é sempre um resultado bom, seja onde for.

O Benfica é uma equipa que acredita no que faz. Quando tens jogadores que acreditam na ideia que trabalham durante a semana, as coisas correm bem. Mas estamos rodeados por pessoas que só acreditam nas coisas quando se ganha. Mas isso faz parte do futebol. Vínhamos de uma derrota que nos doeu muito, não trememos.»

[artigo atualizado]