Jorge Simão, treinador do Desportivo de Chaves, em declarações após o empate frente ao Feirense, na sala de imprensa do Estádio Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves.

«Por muito que me custe temos de olhar para o jogo como um ponto conquistado. Acho que foi visível para todos, os que estiveram presentes ou viram em casa, uma manifestação de superioridade inequívoca de uma equipa sobre a outra. O guarda-redes adversário teve um papel decisivo no resultado, mas tenho de encarar este ponto como mais um somado para o nosso campeonato».

[Sobre as declarações de José Mota acerca da atuação da arbitragem]

«Não tenho nada a comentar».

«Olho para a primeira parte como boa da nossa equipa. O Feirense teve logo uma bola no início, com um remate desenquadrado, e o lance do golo, que até acho que é autogolo porque o Carlos Ponck disse-me que tocou na bola. Do outro lado fomos criando muitas dificuldades ao adversário, tivemos oportunidades claríssimas de golo, fomos construindo as nossas situações, e já no intervalo achava que o empate não seria bom mas em desvantagem muito menos».

«Gosto da metáfora que as pessoas só dão valor à vida quando passam por um momento dramático e a partir desse momento agarram-se à vida e superam-se no dia a dia. O golo do adversário provocou-nos esta reação. A segunda parte foi à semelhança do que fizemos frente ao Belenenses, com a diferença que nesse jogo fizemos três golos e neste apenas um. Para mim a diferença foi essa, pois em termos estatísticos foi semelhante, número de remates, percentagem de posse de bola e número de cantos».