O pontapé de saída, ou melhor, o início, do desfile dos novos equipamentos do FC Porto estava marcado para as 21:30, mas o espaço do Passeio dos Clérigos já uma hora antes se mostrava cheio de adeptos ansiosos.
 
A música e a animação começaram por volta das 18:00, mas não foram o principal atrativo para as pessoas chegarem cedo. O objetivo era claro: arranjar um lugar onde se conseguisse ver bem a passerelle, quanto mais perto, melhor, com a esperança de ainda conseguirem tocar os ídolos que iriam desfilar.
 
Mais atrás, empoleirado numas grades e às cavalitas do pai, o Maisfutebol encontrou Edgar, um adepto de 10 anos. Chegar às 19:30 não lhe permitiu ficar mais perto do acontecimento, mas a visibilidade era garantida. À pergunta sobre quem gostariam de ver desfilar com o equipamento dos Dragões, tanto o jovem, como o pai e a mãe foram unânimes: Quaresma.
 
Meio envergonhado, Edgar contou que, quando joga à bola, vai tentando imitar o ídolo e fazer umas trivelas. E saem bem? «Às vezes», conta sorridente, envergando, com orgulho, a camisola azul e branca com o seu nome.
 
Sobre a possibilidade de uma saída de Quaresma, o pai, Jaime, e a mãe, Mónica, mostram-se contra. «Gosto muito dele. Devia ficar no Porto até ao fim, até arrumar as chuteiras», afirmou Jaime. Tão peremtória a opinião sobre a saída do internacional português como a recusa em querer ver Casillas na baliza azul e branca. «O Helton é melhor», assegura.
 
E Maxi de Dragão ao peito? Jaime também não parece muito convencido, mas Mónica ajuda. «Se vier, passa de caceteiro a pintas. Vamos vê-lo com outros olhos».
 
Mário, que o Maisfutebol encontrou mais à frente no meio da multidão, também parece convencido que o uruguaio o pode convencer. «Ele vai ser sempre um jogador que esteve num clube rival, mas o que interessa é que ele corra pelo Porto. O Cristian Rodriguez também tinha jogado pelo Benfica», recordou.
 
Enquanto a apresentação não começava, ficava a dúvida sobre quem do plantel iria envergar as novas camisolas no desfile. Os adeptos iam especulando. Falava-se de Casillas, de Maxi, de Drogba... mas falava-se, sobretudo, de Quaresma. O extremo foi um dos protagonistas da apresentação dos equipamentos na época passada e muitos esperavam vê-lo novamente na passerelle, até porque poderia ser sinal que não sairia do Dragão.
 
«Eu gostava que ele ficasse, mas parece que ele não se está a dar bem com o treinador», lamentou Mário.
 
Às 22:00 começou o desfile. Primeiro os profissionais da moda, como os irmãos Pedro e Ricardo Guedes, Rúben Rua, e Débora Monteiro. Mas eram os jogadores que todos queriam ver. E eles lá chegaram, depois de um atuação de Jimmy P, filho do antigo internacional português Jorge Plácido, e que, tal como o pai, foi jogador do FC Porto.
 
Os guarda-redes Raúl Gudiño, Andrés Fernández, Ricardo Nunes, Maicon, Danilo Pereira e Tello, desfilaram os três equipamentos do FC Porto para a próxima época. Uns mais aplaudidos do que outros, mas no público pairava a expectativa de ainda haver tempo para uma surpresa, revelar um reforço, ou, pelo menos, aparecer uma «estrela maior». Mas a surpresa foi mesmo não haver surpresa.
 

Os jogadores gostaram da Apresentação da colecção New Balance 2015/2016, e tu?The players loved the 2015/2016 New...

Posted by FC Porto on  Quinta-feira, 9 de Julho de 2015




À saída, as conversas oscilavam entre um balanço da época passada e as expectativas para a época. E os nomes falados continuavam a ser os mesmos: Casillas, Maxi, Drogba e Quaresma.