A AG da Liga implicou o chumbo das contas de 12/13 e do orçamento de 13/14 (oito votos a favor, 31 contra, três abstenções, o orçamento; dez votos a favor, 30 contra, três abstenções, as contas) e, à saída, agravou-se o tom das críticas contra Mário Figueiredo.

Tiago Ribeiro, presidente do Estoril, apelou: «Mário Figueiredo deve refletir sobre o que aqui se passou. E deve demitir-se».

O líder do Estoril foi mais longe e comentou: «A Liga tem que voltar a ter a credibilidade que tinha até há dois anos. Vamos trabalhar nesse sentido e vamos propor alteração de estatutos».

O mesmo exigiu Júlio Mendes, presidente do V. Guimarães: «Ficou aqui provado que os clubes, em larga maioria, reprovam esta gestão. Sem orçamento, sem contas aprovadas, este presidente não tem condições para continuar».  «O descontentamento é praticamente geral», insistiu Mendes.

«Se a casa fica ingovernável? Perguntem isso ao presidente da Liga...», apontou o líder do V. Guimarães.  

Mário Figueiredo preferiu ficar em silêncio e não reagiu a estas declarações, nem sequer aos chumbos na AG. 

A verdade é que, depois do que ocorreu nesta AG, a Liga passou a funcionar sem orçamento e sem contas aprovadas, 

À saída, vários presidentes de clubes comentavam, em off, que «este presidente da Liga não pode continuar». António Fiúza, do Gil Vicente, que foi há dois anos um dos promotores da candidatura de Mário Figueiredo, limitou-se a desabafar: «Prefiro não falar de coisas tristes...»