O Marítimo terá dito adeus à Europa este domingo com o empate diante do Arouca. Já a equipa de Pedro Emanuel somou um ponto importante na luta pela manutenção na Liga.

Os madeirenses fizeram um jogo fraco e mostraram pouca criatividade no último terço do terreno, problemas antigos que voltaram a se evidenciar esta tarde.

Na primeira parte, apenas por duas vezes houve perigo junto das balizas.

FILME DO JOGO

Primeiro foi o Marítimo num cabeceamento de Raúl Silva depois de um bom cruzamento de Edgar Costa.

Seguiu-se o Arouca num remate perigoso de Rui Sampaio que passou muito perto do poste direito de Wellington. Uma jogada que surgiu na sequência de uma perda de bola de Patrick Bauer e de uma oportuna recuperação de Kayembe.

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÃO

Até ao intervalo, o jogo foi muito disputado a meio campo e nem sempre bem jogado, apesar da grande luta pela posse da bola.

O Arouca apresentou-se no estádio dos Barreiros muito pressionante, fazendo pressão alta à procura da falha do adversário que não teve arte para contrariar a boa organização defensiva da formação treinada por Pedro Emanuel.

Mais futebol na segunda parte

A segunda parte começou com lances perigosos de parte a parte. Primeiro foi Iuri Medeiros, isolado, a falhar na cara de Wellington, e depois foi a vez do Marítimo estar perto do 1-0 num forte remate de Edgar Costa de longe.

Golo que surgiu aos 49 minutos. Na sequência de um bom cruzamento de João Diogo, houve vários ressaltos dentro da área e a bola sobrou para Marega que, oportuno na pequena área, empurrou a bola para o fundo das redes.

Na resposta, Roberto obrigou Wellington a uma grande defesa na sequência de um bom cabeceamento do ponta de lança do Arouca e logo depois Marega quase bisou, após um cruzamento tenso de Xavier, mas a bola embateu na barra.

E aos 58 o Arouca chegou mesmo ao 1-1. Livre direto marcado com força da parte de Iuri Medeiros, a bola foi desviada na barreira e traiu Wellington. 

Seguiram-se mais dois lances perigosos de parte a parte. Primeiro por Raúl Silva numa boa jogada individual e depois Pintassilgo por pouco não surpreendia num chapéu.

Até ao fim, o Marítimo atacou muito mas mais com o coração e menos com a cabeça e o Arouca saiu dos Barreiros premiado pela crença e capacidade de sacrifício.
 
Com mais estes dois pontos desperdiçados, o Marítimo diz praticamente adeus à Europa.