«Jogar na Madeira às 16 não é o mesmo que jogar em Arouca às 16»

Pedro Emanuel antevê um jogo «emotivo» na deslocação do Arouca ao Estádio dos Barreiros para defrontar o Marítimo, no domingo, em jogo da 31ª jornada da Liga.
 
«Podemos esperar um jogo bastante emotivo. O Marítimo quer reavivar a luta pelo sexto lugar e isso está patente no discurso dos seus dirigentes, treinador e responsáveis», começou por dizer Pedro Emanuel à agência Lusa.
 
Para o treinador do Arouca, o jogo da Madeira «vai ser emotivo, porque é mais uma final», mais uma oportunidade que o clube quer «aproveitar para ir ao encontro» dos objetivos. «Vamos preparados para mais uma luta difícil, perante um adversário de qualidade», frisou o técnico, lembrando que o Marítimo é forte a jogar no seu estádio e que há dificuldades extra ao jogar no Funchal.
 
«Temos a noção que vamos encontrar um adversário extremamente forte em casa, perante os seus adeptos. Tem feito grande parte dos seus pontos da sua classificação nos jogos em casa. Temos de ter uma grande capacidade de solidariedade e superação, porque jogar na Madeira às quatro da tarde não é o mesmo que jogar em Arouca às quatro da tarde. Temos consciência disso, quer em termos climatéricos quer na adaptação à realidade da ilha», disse.
 
Para tentar superar essa dificuldade, o Arouca treina no sábado à tarde na Madeira, depois de a greve na TAP ter obrigado o clube a repensar as viagens, antecipando a partida para sábado de manhã e atrasando o regresso para segunda-feira. «Em termos logísticos há alterações significativas porque nos obriga a estar três dias em trânsito. Acaba por nos provocar algum desgaste, pelos horários que vamos ter de praticar. Tínhamo-nos preparado de outra forma, mas vamos ter de nos ajustar à situação. Vamos ter que treinar obrigatoriamente, até porque vamos sair amanhã [sábado] bem cedo e por isso vamos fazer um treino da parte da tarde», explicou ainda o treinador.