FIGURA: Mateus
Carregou o sonho da liderança da Liga aos ombros durante a segunda parte. Pediu a bola e foi para cima da defesa do Paços. Suportou cargas, levou pancada, sempre sem desistir. Aos 70 minutos teve o golo no pé direito e atirou à barra da baliza de Simão Bertelli. 35 anos? Ninguém diria, continua a ser um caso no futebol português. Um caso sério.

MOMENTO DO JOGO: Mateus ao ferro (minuto 70)
É isso mesmo. O tal pontapé de Mateus à barra de Bertelli podia ter colocado o Boavista na frente da Liga. Não aconteceu.    

NEGATIVO: 45 minutos sem história
Um golo de sorte (Heriberto), um golo de penálti (Baixinho) e nada mais. A primeira parte foi um bocejo enorme, com duas equipas incapazes de pensar e jogar. Ainda bem que a segunda parte existiu e foi diferente.   

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Alberto Bueno
Saiu ao intervalo, depois de ter sido o menos mau na primeira parte do Boavista. Mas a sua substituição talvez explique a ideia de jogo de Lito Vidigal para esta noite: bola na frente, futebol direto, sem grandes preocupações com o pensamento.

Marlon Xavier
Está no Boavista emprestado pelo Fluminense e é um lateral completamente diferente do antecessor, Talocha. Não é tão forte no jogo aéreo, nem tão útil a fechar por dentro, mas ataca mais e possui uma qualidade técnica interessante. Um jogador para acompanhar.  

Baixinho
Fez o golo do Paços de penálti e foi o mais acertado da defesa pacense, compensando várias vezes alguns excessos de Maracás, o colega do lado.

Luiz Carlos
Os anos passam e o médio brasileiro continua a mandar no meio-campo pacense. Na segunda parte e no período de maior aflição, Luiz Carlos foi o único com capacidade de parar e pensar. Arriscou um par de vezes o remate à entrada da área axadrezada.

Bracali
Defesa muito importante aos 89 minutos, a remate de Pedrinho. Amarrou um ponto para o Boavista. Helton Leite não vai ter vida fácil para voltar a ser titular.