Dar um salto na tabela. Este era um dos desejos de Pepa para o ano 2020 e os pacenses terminam esta primeira jornada do ano acima da linha de água depois desta vitória por 1-0 frente ao Moreirense.

Naquele que foi o primeiro jogo de Ricardo Soares no banco dos Cónegos, o Moreirense entrou em jogo até um pouco mais atrevido do que a formação da casam sobretudo graças ao trabalho de Pedro Nuno e Luís Machado, que iam fazendo a bola chegar à área pacense, embora sem criar grande perigo.

Mas acabou por ser o Paços a chegar ao golo, através de Bruno Santos, que estava no lugar certo à hora certa. Num lance de um canto batido na esquerda por Hélder Ferreira, Mateus Pasinato agarrou a bola, mas acabou por a largar. Sem hesitar, Bruno Santos, que estava mesmo ali, rematou para o fundo da baliza, para o golo que abriu o marcador e acabaria por fazer a diferença do golo.

Durante o resto da primeira parte, o equilíbrio foi a nota dominante, com alguns lances de perigo junto a ambas as balizas. Tanque poderia ter aumentado a vantagem do Paços aos 23 minutos, mas o remate não saiu como muita força e Mateus segurou.

Do outro lado, Bilel obrigou Ricardo Ribeiro a defender para canto e, mesmo ao fechar da primeira parte, Luís Machado rematou para a área, com Marco Baixinho a cortar para a frente e a bola a sobrar para Fábio Pacheco que rematou por cima da baliza de Ricardo Ribeiro.

O intervalo chegou com 1-0 no marcador e, ao entrar para a segunda parte, também se mantiveram as equipas sem alterações. Os pacenses foram sabendo defender bem a vantagem, com uma ou outra incursão atacante para tentar aumentar a vantagem.

Aos 49 minutos, Murilo isolou-se na área, mas Mateus Pasinato defendeu e Luiz Carlos, aos 69 minutos, obrigou o guardião do Moreirense a esmerar-se para defender.

O Moreirense foi denotando a frustração de não conseguir chegar ao golo, com o técnico Ricardo Soares a tardar em procurar soluções para alterar o resultado.

Aos 54 minutos, o Moreirense podia ter chegado ao empate também de bola parada, quando foi o guardião Ricardo Ribeiro a largar uma bola que agarrou na sequência de um livre, mas desta vez não apareceu ninguém para aproveitar e fazer o remate.

O jogo foi ficando mais feio com o passar do tempo. Muitas faltas, muitas paragens, muitos cortes do ritmo do jogo.

Com a pressão do relógio e, finalmente, já com Nenê em campo, o Moreirense foi empurrando o Paços cada vez mais para trás, para junto da sua área, e os castores já só tentavam segurar a vantagem nos minutos finais e esperavam o alívio que o apito do árbitro acabaria então por trazer.

O Paços começa assim o ano com uma vitória preciosa perante um adversário que luta normalmente pelos mesmos objetivos, num jogo em que estreou o reforço Adriano Castanheira, que foi titular, e João Amaral, que entrou. Já o Moreirense acabou por não beneficiar da tradição que diz que treinador novo começa normalmente a ganhar.