Luís Freire, treinador do Rio Ave, na sala de imprensa, após igualdade (1-1) frente ao Vizela:

«Temos vindo a jogar bem, praticar bom futebol, a criar muitas oportunidades. Neste jogo, começamos muito encaixados, com pouca vivacidade, faltava intensidade, ao contrário do que queríamos. Tínhamos de perceber que o Vizela estava mais expectante, mais à espera do erro, jogo mais direto, e nós muito lentos a trocar a bola. Não gostei da primeira parte, estávamos empatados, mas não fizemos muito para vencer.

Entramos algo receosos e algumas transições do Vizela também nos colocaram intranquilos e nunca fomos uma equipa que conseguiu dar resposta a isso. Antes do intervalo ainda chamei os jogadores, ao intervalo voltei a pedir mais agressividade, e a verdade é que entrámos, criámos uma boa oportunidade, mas no lance seguinte o Vizela marcou.

Só a partir daí é que nos libertámos e fomos uma equipa completamente diferente. Conseguimos fazer um jogo mais rápido, mais agressivos, a transportar a bola mais rápido. Isso mostra que podíamos ter feito um jogo completamente diferente e até ao fim só deu Rio Ave. Naquela meia hora a seguir ao golo sofrido, justificávamos marcar mais do que um golo.

[exibição de Boateng] Foi um dos jogadores ‘mais’ deste jogo. Fez um grande jogo, trabalhou muito, não só na parte ofensiva, mas também na defensiva, ficou perto do golo na primeira parte. Fez um grande golo e foi um dos melhores jogadores em campo».