Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, analisa o nulo com o Portimonense, na última jornada da Liga:

«Tínhamos a intenção de o vencer e as substituição tiveram o intuito de tornar a equipa mais ativa e ofensiva. Um jogo muito esgalhado, o Portimonense tentou - e bem - sustê-lo, ou melhor, não sofrer, porque o ponto garantia a permanência. Jogou com uma estrutura fixa de muitos jogadores e tornou-se difícil quebrar aquela barreira, não permitiu transições. Mas foi um jogo muito emparelhado, no meio campo com marcações muito cerradas e poucas oportunidades de golo, e o empate justifica-se.»

«Para mim o mais positivo foi termos jogado de início com o Guilherme - que fez a sua estreia absoluta na equipa principal - e o Bruno, que são dois miúdos. Fizeram um excelente jogo contra adversários difíceis. Estiveram irrepreensíveis.»

«Havia jogadores que não estavam disponíveis para este jogo e não podíamos correr riscos, casos do Tormena e do Raúl Silva. E também fizemos gestão mas com o sentido de dar mais acutilância ofensiva e tentar ganhar o jogo. Foi essa a nossa intenção com o onze inicial e com as substituições. Não atingimos o objetivo principal, que era vencer, e o secundário, que era ter a equipa focada, porque muitos jogadores competiram e não corremos riscos com jogadores com um histórico de lesão, e vamos para a Taça de Portugal na máxima força e com o intuito de vencer.»

[o jogo com o Benfica é o mais importante da época?] «Se a pergunta tivesse sido feita antes do jogo com o Portimonense, dizia que era o jogo com o Portimonense. Esse foi sempre o nosso lema ao longo da época, o próximo é sempre o mais importante.»