André Horta assumiu que não nunca jogaria no FC Porto ou no Sporting, rivais do Benfica, durante uma conversa nas redes sociais com Alessandro Patias, ex-jogador de futsal dos encarnados.

«Tenho de ser sincero: não, não jogava. Tenho o maior respeito por esses clubes, até porque os rivais do Benfica também engrandecem o futebol português. Muitas vezes, são as conquistas dos outros que nos motivam a ser ainda melhores. Apesar disso, sinto que não seria capaz, não ia ser feliz», disse, citado pelo jornal «O Jogo», quando questionado por um adepto se jogaria no FC Porto ou no Sporting.

Sem nunca esconder a paixão pelas águias, o médio do Sporting de Braga frisou que faz tudo para defender a sua equipa independentemente do adversário.

«É sempre complicado ir jogar à Luz como adversário. E é complicado porque eles jogam muito (risos). Confesso que é um sentimento diferente, mas quando entro em campo estou ali para proteger os meus, a minha equipa, dar o máximo e fazer tudo para ganhar. Depois, no final do jogo, voltamos a ser amigos. E eu tenho lá muitos», referiu.

Em tom de brincadeira, Horta confessou ter ficado «lixado» com Abel por este ter saído para o PAOK pouco tempo após ter regressado a Braga e explicou a escassa utilização sob o comando técnico de Rúben Amorim.

«Houve uma alteração de sistema, ele tirou um médio para colocar mais um defesa. Na cabeça dos treinadores, como eu não tenho características muito defensivas, eles acham que, quando jogamos só com dois no meio-campo, eu sou menos um para defender. Eles sentem que vou dar muito à equipa com bola, mas que depois posso criar desequilíbrios no processo defensivo. Sendo assim, ou tenho um treinador que confia que vou fazer bem os dois papéis [como foi o caso de Abel Ferreira] ou sentirei dificuldades», esclareceu antes de acrescentar.

«No caso do mister Rúben, falámos muitas vezes sobre o assunto. Ele teve um grande sucesso e só seu eu fosse estúpido é que ia questionar as suas opções quando estávamos a ganhar os jogos todos.»