Álvaro Djaló está a reforçar a sua influência no Sp. Braga. O extremo hispano-guineense disputou até ao momento 14 jogos na temporada 2023/24, com um registo de seis golos marcados e três assistências.

Em entrevista à NEXT, plataforma do clube minhoto, o jogador de 24 anos começou por recordar a adolescência em Espanha, país em que nasceu, filho de pais da Guiné-Bissau.

«Fui obrigado pelos meus pais a tirar um curso de carpintaria, mas eu tinha um plano A (futebol) e deu certo. Fui só para dizer que ia, mas acho que nem fiz um ano lá. Cheguei a fazer um banco, que ainda está no meu quarto, e um cavalinho para a minha sobrinha», começou por explicar.

Álvaro Djaló nasceu em Madrid e cresceu em Bilbau, jogando em clubes locais antes de tentar a sua sorte em Portugal: «Quando cheguei a Portugal, fui treinar ao Benfica, fui fazer um teste, estive lá duas semanas, mas disseram-me que eu não podia ficar lá porque era muito baixinho. Depois fui para o Sporting, fiquei lá um mês e meio, era para ficar. Mas o scouting que estava lá veio cá para o Sp. Braga e falaram de mim. Nessa altura eu já tinha voltado para Bilbau, vim aqui ao Sp. Braga, fiz o teste e acabei por ficar.»

«Espanha ou Guiné-Bissau? É simples. Eu percebo a parte da minha família guineense, mas eu nunca fui à Guiné, não conheço nada lá, tenho de lá ir, mas eu para já quero e vou jogar na seleção de Espanha. Abel Ruiz? Eu não preciso de cunha, faço a minha caminha e vai dar certo», remata o extremo.