Montero: 17 jogos, 7 golos
A favor: mobilidade e capacidade de decisão
Está na pole position para ocupar o lugar de destaque no ataque do Sporting. Slimani já regressou da CAN-2015, mas a verdade é que o colombiano, sem marcar muitos golos, pegou de estaca no ataque dos leões, colocando a sua técnica e mobilidade ao serviço da equipa. O jejum da época passada prolongou-se até à 7ª jornada da presente edição da Liga, mas desde então já marcou por sete vezes. Encaixa-se muito bem entre Nani e Carrillo para, com rápidas combinações, abrir brechas na defesa contrária. Torna-se perigoso em zona de finalização, combinando uma boa receção com uma veloz capacidade de decisão.
Contra: sem estatura para o jogo aéreo
Falta-lhe estatura e altura para se colocar entre Luisão e Jardel. Não vai ser fácil ganhar bolas na área do Benfica se o Sporting optar por lateralizar o seu jogo e bombear bolas à procura do colombiano. Se for para isso, mais vale Marco Silva apostar em Slimani. A estatura também não lhe permite dar grande ajuda a defender, sobretudo nas bolas paradas. Também não é forte no remate de média distância. Se os leões tiverem pouco espaço, terão de ser outros a atirar de longe.
Jardel: 16 jogos, um golo
Favor: velocidade e forte jogo aéreo
É fácil chamar a atenção das limitações do central brasileiro, mas a verdade é que é difícil encontrar um central mais rápido na liga portuguesa. Com Luisão numa posição mais fixa, Jardel fica obrigado a estar em movimento, não só para intercetar bolas longas, mas também para fazer compensações à esquerda, quando Eliseu sobe, e [mais vezes ]à direita, quando Maxi vai embora. Além desta mobilidade na área, o central destaca-se ainda com um forte jogo aéreo, tanto a defender como a atacar [marcou ao Penafiel].
Contra: tremedeira sob pressão
As limitações de Jardel já foram mais evidentes. Jardel tem crescido ao lado de Luisão onde consegue esconder algumas das suas deficiências, mas de vez em quando estas voltam a aparecer, sobretudo quando o central está sob pressão. Se Montero conseguir pressionar Jardel na fase de construção, o central vai certamente passar por dificuldades, não só porque nunca foi grande «artista» com a bola nos pés, mas também porque treme e comete erros nestes momentos de grande tensão.
