Luís Norton de Matos, treinador do União da Madeira, não está preocupado com a série de três derrotas da sua equipa, mas na antevisão da receção ao Estoril, jogo que abre a 23ª jornada esta sexta-feira, pediu «uma equipa eficaz» na hora da finalização.

O treinador começou por lembrar que «tem sido patente que a equipa tem tido fio de jogo» e que esse «será um fator importante na abordagem no jogo de amanhã [sexta-feira]». Contudo, Norton de Matos pediu à equipa maior «eficácia e pragmatismo naquele que é o objetivo do futebol, que é o golo».

O técnico sublinhou que foi essa eficácia que faltou na derrota diante do Arouca (0-3). «O Arouca foi de uma eficácia extraordinária, num jogo onde tivemos mais oportunidades de golo», frisou, ressalvando que «sente-se que a equipa, apesar de ter perdido os três jogos, poderia ter conseguido um outro resultado em qualquer um deles». Para o treinador, «existe uma linha muito ténue entre aquilo que é uma vitória, uma derrota ou um empate, que acabam por ser ditadas pelas contingências do jogo».

O objetivo para o jogo com o Estoril passa por alcançar uma vitória, sendo necessário «lucidez e empenho» para a alcançar. Disse também que «foi feita uma análise cuidada com a direção e há um apoio à equipa e estão cientes que todos estão no mesmo barco e na mesma direção para poder lutar pela vitória».

Luís Norton de Matos referiu que o «Estoril começou muito bem o campeonato e reforçou-se bem no mercado de inverno, com jogadores de categoria», sendo um conjunto «muito certinho e matreiro, com qualidade no seu jogo e uma matriz de jogo interessante».

As três equipas da Madeira, Marítimo, Nacional e União da Madeira encontram-se numa situação complicada na tabela classificativa. Luís Norton de Matos não acha que exista um objetivo oculto de reduzir esse contingente, com descidas de divisão. «Uma coisa é as pessoas pensarem que são muitas equipas da Madeira na Liga, outra é haver uma conspiração para tirar uma equipa do circuito na próxima época», embora reconheça que «possa existir algum incómodo».