«Mau de mais». É desta forma que Tomané encara a derrota caseira do V.Guimarães diante do homónimo de Setúbal, que acentuou a crise de resultados do conjunto minhoto. Em oito jogos na segunda volta do campeonato, os vimaranenses somaram apenas um triunfo e para além de perderem o quarto lugar veem a concorrência aproximar-se.
 
«Não é o que estávamos à espera, nem é para isto que trabalhamos. Fomos infelizes, falta-nos aquela pontinha de sorte que estava a acontecer na primeira volta. Não conseguimos neste jogo, vamos fazer tudo para o conseguir no próximo», refere o jogador, acrescentando que «existe sempre pressão» no V.Guimarães.
 
Esta série negativa levou a que os jogadores abandonassem o relvado debaixo de vaias e de assobios no encontro com os sadinos. O avançado promete trabalhar ainda mais: «Na primeira volta saíamos do relvado com aplausos e não achávamos que éramos os maiores. Agora é o mesmo; não achamos que somos os piores. Temos que trabalhar e compreender; são os nossos adeptos, vivem de forma diferente o Vitória», afirma.
 
Apesar de estar a perder terreno, Tomané acredita que o objetivo europeu do V.Guimarães se mantém intacto. «Não está comprometido, estamos em quinto lugar, estamos na luta. Nunca iria ser fácil, há que levantar a cabeça e mostrar uma imagem melhor no próximo jogo», menciona o jogador natural de Fafe, que admite ainda que o grupo de trabalho não tem explicação para esta quebra de rendimento.
 
O avançado recusa associar o abaixamento de forma da equipa de Rui Vitória à saída de Hernâni para o FC Porto: «Como o nosso mister disse, entraram jogadores, saíram jogadores e não vamos lamentar quem saiu, quem fica ou quem não fica. É o futebol, todas as equipas têm de conviver com isso», atira.


Tomané soma três golos na presente edição da Liga, tendo atuado em 27 encontros em todas as competições com a camisola dos minhotos esta época.