FIGURA: MATHEUS PEREIRA
Quando os flavienses precisam de atacar, procuram sem medo o extremo brasileiro, e este corresponde. Bem cedo iniciou a jogada do 1-0 para a sua equipa. Quando o Chaves recuperou do empate, apareceu para terminar bem a primeira parte, ganhando faltas, tentando livres diretos e até um chapéu, aos 41 minutos. Entrou em grande estilo na segunda parte, a servir os colegas, e aos 51 minutos começou o desenho do segundo golo. É uma delicia vê-lo jogar. Saiu à entrada dos 10 minutos finais com a missão bem cumprida, mas a sua equipa não segurou a vitória.
William: voltou a destacar-se como o melhor marcador dos flavienses na Liga bem cedo, ao fazer aos 10 minutos o primeiro do desafio, mostrando sentido de baliza. Passou a ser mal servido a partir daí, mas não foi por isso que se escondeu. Foi importante a esticar o encontro da sua equipa, bem como na pressão à defensiva sadina. No arranque da segunda parte, e na segunda oportunidade que teve, atirou a contar servido por Davidson, fazendo o 7º golo do campeonato. Matador e decisivo.
Davidson: fez duas assistências para William marcar, e por isso foi importante nesta partida, mas podia ter sido verdadeiro o herói do encontro. No arranque da segunda parte, aos 51 minutos, teve na cara do golo. Aos 62, novamente isolado pela esquerda, atirou para golo mas Cristiano não permitiu. Saiu esgotado.
Edinho: com a saída de Gonçalo Paciência, o veterano avançado ganhou a titularidade e justificou a aposta. Aproveitou o castigo máximo para fazer o terceiro golo na Liga e o quarto da época. Sempre possante na frente, deu que fazer à dupla de centrais, pois não é fácil trava-lo. Podia ter criado mais perigo, mas foi apanhado algumas vezes em fora de jogo.
João Amaral: o V. Setúbal apostou muito no jogo interior para criar perigo e no meio campo destacou-se claramente o médio atacante de 26 anos. Sem medo de ter a bola, e jogando bem entre linhas, foi perigoso. Serviu bem João Teixeira aos 24 minutos. Aos 29 tentou ele o golo de meia distância. Novamente em destaque na reação ao 2-1, serviu de calcanhar Arnold aos 55 minutos. Correu muito até ao limite e viu já de fora o empate da sua equipa.
