FIGURA
Jhon Murillo: Avassalador. Atinge velocidades que fariam disparar qualquer radar de estrada. Dinâmico, vertical e tecnicamente dotado, esteve muito presente em jogo, em particular no primeiro tempo. Assistiu o quase homónimo Murilo para o primeiro da tarde e ganhou o pontapé de penálti que viria a resultar no 2-0.
MOMENTO
Pontapé de bicicleta que abanou com uma vila inteira: Estávamos já na parte final do encontro. Meyong dispôs de uma oportunidade tremenda, arriscando um pontapé de bicicleta em plena área tondelense, já em tempo de compensação, com a bola a passar ao lado. Todo o estádio ficou KO, mas assim que a bola embateu no painel publicitário, foi o alívio dos adeptos da casa. Pudera…
OUTROS DESTAQUES
Jaílson: Converteu o penálti que permitiu ao Tondela aumentar o pecúlio e esteve também em foco pelo bom trabalho defensivo desempenhado, sobretudo nos primeiros 45 minutos. Após o intervalo, foi ultrapassado uma ou outra vez, mas esteve quase sempre bem posicionado e desempenhou a sua função com brio.
Murilo: Figura no melhor e no pior. Apontou o primeiro golo da tarde, mas acabou por ser expulso ao quarto de hora do segundo tempo, por acumulação de amarelos. Rápido e com boa presença no espaço ofensivo, conseguiu ser uma mais uma vez determinante neste campeonato.
Cláudio Ramos: Um dos guarda-redes mais subvalorizados da Liga, merece claramente a continuidade no principal escalão, mesmo que o Tondela acabe por ser despromovido. Voltou a ser determinante, travando o golo do Vitória em pelo menos três ocasiões. Reflexos felinos.
Hélder Tavares: Dá sustento físico e tático ao meio-campo do Tondela. Ao nível do passe, cumpriu quase sempre, embora pudesse ter tomado algumas decisões com maior rapidez. Jogo interessante de um dos jogadores mais representativos do plantel tondelense.
Edinho: Autor do golo de honra do Vitória de Setúbal, apareceu mais em jogo nos segundos 45 minutos, depois de um começo de encontro apagado. Como sempre, foi oferecendo bons apoios frontais à equipa e movimentou-se com sagacidade (embora nem sempre de forma eficiente) entre os centrais tondelenses.
Costinha: Longe do brilhantismo doutras tardes e noites, foi um dos elementos mais ativos do Vitória na fase inicial do desafio e no segundo tempo, com o ligeiro recuo posicional, fez com que a equipa passasse a construir melhor a partir de trás. Boa prestação, em termos globais.
