Jürgen Klopp garantiu que o Liverpool não vai mudar a sua forma de jogar e terão de ser as outras equipas a melhorar para conseguirem bater a equipa de Anfiled.

«Não vamos mudar, essa é a primeira coisa, mas se vamos ter sucesso ou não depende do que os outros clubes estão a fazer, porque todos têm chances de melhorar coisas, fazer as coisas melhor. Não tenho ideia do que o futuro nos reserva. Mas nós não vamos mudar, esta equipa não é um produto acabado, temos muito espaço para melhorar, e vamos trabalhar nisso. Temos sangue fresco a chegar internamente. Podemos melhorar com esta equipa, o que é fantástico», começou por dizer em declarações à Sky Sports.

O treinador alemão garantiu que a direção dos «reds» sempre o apoiou, mesmo quando perdeu finais importantes diante do Sevilha (Liga Europa, em 2016), Manchester City (Taça da Liga, em 2016) e Real Madrid (Liga dos Campeões, em 2018).

«Era bem claro que precisávamos de tempo. Era claro que não conseguíamos resolver os problemas do dia para a noite. Toda a gente queria isso, mas não conseguíamos, então tive de pedir tempo. Eu sabia. Tivemos esse tempo e o melhor foi ver, após seis, sete, oito jogos, os jogadores a estarem muito positivos acerca da situação. Eles perceberam que estávamos no caminho certo. A partir daí, não questionaram nada por um segundo. Estavam com toda a confiança e fé de que tudo iria correr bem. Quando perdemos com o Sevilha, City ou Real Madrid, alguns comentadores diziam que se não ganhasse a próxima, o Liverpool ia mudar, mas internamente ninguém pensou assim», contou.

O técnico de 52 anos falou ainda sobre a quarentena, tendo revelado que o seu dia-a-dia mantém-se praticamente igual ao período pré-pandemia.

«A minha vida não mudou muito, para ser honesto. Normalmente, não posso sair. Podia ir a Melwood [n.d.r centro de treinos do Liverpool] uma vez por dia, durante oito, nove, dez horas, mas seria o mesmo, porque em casa faço o mesmo trabalho. Não vamos a restaurantes, por isso não mudou muito. Não sinto falta de parte do que tinha antes, mas claro que sinto falta dos rapazes, do futebol, e da vida normal de toda a gente», finalizou.