O título mundial do Corinthians gerou uma onda de enorme entusiasmo junto da torcida da Fiel.

O regresso ao Brasil foi feito em clima de autêntica loucura e, apesar de ter sido numa terça-feira, gerou um feriado... pessoal espontâneo em milhares de corintianos.

Mas o êxito do Timão no Mundial de Clubes não constituiu só a confirmação do estatuto de bicampeão mundial para a equipa do Parque de São Jorge.

O entusiasmo gerado pela torcida corintiana está a agradar também aos futuros adversários do Corinthians. É que a expetativa de gerar novas receitas de bilheteira e «merchandising» aumenta. «Há 15 dias sou corintiano desde criancinha. Eu e todos os diretores do Paulista. Agora, com o título, temos que saber aproveitar. Ceder mais ingressos para os corintianos é fato, até porque temos muitos aqui na região»», aponta Djair Bocanella, presidente do Paulista, o primeiro adversário do Corinthians desde o título mundial do passado domingo, citado pelo «Globo Esporte».

Em Ribeirão Preto, a discussão foi parar às redes sociais. Os adeptos debatem a possibilidade de ceder um espaço maior para os corintianos, dividindo o estádio Santa Cruz ao meio (geralmente os visitantes ficam com uma carga aproximada de seis mil ingressos).

Gustavo Assed, presidente do Pantera, tem grandes expetativas em relação à receita gerada na receção ao novo campeão do Mundo e espera, a 6 de fevereiro, ver 30 mil pessoas no Santa Cruz, na partida com o tricolor: «Com titulares ou reservas, os corintianos vão lotar o estádio. Nosso torcedor precisa fazer a parte dele e lotar também a arquibancada destinada ao Botafogo. Não podemos ficar com a maioria do estádio, sendo que a procura pelo setor corintiano será maior. Precisamos pensar nas finanças do clube».