Luís Castro, treinador do Penafiel, era um homem moderamente feliz no final do empate em Leiria. A forma como o ponto fora conquistado, mesmo sobre o final, e o facto do Penafiel continuar a aproximar-se da linha de água eram motivos de satisfação, mas a equipa ainda não conseguiu libertar-se da pressão do último lugar:
«Temos consciência que voltamos a ser uma equipa com motivação, com mecanismos de jogo e com segurança defensiva, mas ainda não somos uma equipa em paz. Porque continuamos no último lugar. Eu tento dar ânimo aos jogadores mas não é fácil olhando para a classificação e vendo todos os dias que continuamos em último. Talvez por isso nos últimos quinze minutos da primeira a U. Leiria tenha sido melhor, tendo mesmo podido resolver o jogo nesse período. Mas acho que o empate é o resultado mais justo. A U. Leiria teve duas bolas no poste, mas nós também tivemos uma bola do N¿Doye em excelente posição que não entrou. Aceito o empate com desportivismo. Tal como aceitei sempre as derrotas, de resto. Um empate é sempre um empate, é mais um ponto e para uma equipa na posição da nossa todos os pontos são preciosos. Temos de continuar a trabalhar todos os dias para abrir novas perspectivas para o jogo da semana seguinte, porque não o conseguimos olhando para a tabela classificativa».