Gilberto Madail, presidente da federação portuguesa de Futebol (FPF), disse esta terça-feira que nunca defendeu que a organização conjunta do Mundial-2018 com a Espanha seria uma prioridade, em resposta às declarações do ministro das Finanças Teixeira dos Santos (ver peça à parte).
«Nunca disse que era uma prioridade. É um evento que, daqui a nove anos, vai trazer ao país e ao futebol uma mais valia económica e financeira indiscutível. Não podemos deixar de aproveitar esta oportunidade», esclareceu o líder da FPF à margem da assinatura de um protocolo de colaboração entre a Liga Portuguesa de Futebol Não Profissional e a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, em Vialonga.
Gilberto Madail contou ainda que «nunca teria assinado um dossier de intenção de candidatura», como aconteceu na segunda-feira, «com o presidente da federação espanhola, sem antes falar com a tutela». «O ministro tem toda a legitimidade para fazer essas declarações, mas não as vou comentar. Não é nada prioritário. Se o Estado disser para parar, paramos, ponto final parágrafo. Tenho esperança que nessa altura o país esteja numa posição diferente», acrescentou Madail.