O Chelsea recebe o Tottenham, nesta quarta-feira, privado de Diego Costa. O internacional espanhol falha o dérbi londrino por castigo, mas José Mourinho diz ter total confiança nos candidatos ao lugar.
 
«A ausência do Diego não influencia nada. Confiamos em Remy e Drogba da mesma forma que confiamos no Diego. É a nossa forma de trabalhar, por isso esqueçam o Diego que confiamos nos outros», respondeu o técnico.
 
Os «blues» empataram no reduto do Sunderland, no sábado, mas Mourinho garante que o estado de espírito da equipa continua positivo. «O que esperam que a equipa sinta quando está a fazer uma época perfeita? Líder na liga, lidera do grupo da Liga dos Campeões, nos quartos-de-final da Taça da Liga, sem perder um jogo há quatro meses. A equipa tem de sentir-se muito bem, e quando a derrota aparecer temos de sentir a mesma coisa. Estamos a trabalhar muito bem, e nada vai mudar quando um mau resultado aparecer, no que diz respeito à autoconfiança e autoestima», afirmou o técnico.

«O fair-play financeiro é uma contradição»
 
Mourinho desvalorizou ainda o histórico positivo frente ao Tottenham, que não ganha em Stamford Bridge desde 1990, ano em que Gary Lineker garantiu o triunfo dos «spurs». «Ele agora não pode marcar», brincou o português.
 
O técnico assumiu depois algum incómodo quando questionado sobre a possibilidade de uma mulher, no caso a irlandesa Stephanie Roche, vencer o Prémio Puskas. «Não me perguntem sobre a FIFA e a UEFA», retorquiu de imediato.
 
A fechar, uma televisão noruega quis saber a opinião de Mourinho sobre Odegaard, a grande promessa daquele país, ainda com 16 anos por completar. «Já ouvi falar dele. Vai para 25 clubes, mas ainda não sei para qual», começou por dizer. «Não estamos em condições de competir com essas 25 equipas. Não quero participar no leilão», acrescentou.