Retirado da competição desde 2013, Paulo Ferreira manteve-se no Chelsea, clube onde passou nove épocas após deixar o FC Porto em 2004.

O antigo internacional português faz hoje parte do staff responsável pela monitorização dos 38 jogadores que os blues têm emprestados e falou, em entrevista ao Evening Standard, sobre as funções que desempenha. «É um pouco diferente mas, enquanto jogador, estava sempre a ajudar os mais novos quando saíam da academia e precisávamos deles para os treinos nos treinos dos seniores», começou por dizer.

Os 38 jogadores monitorizados são divididos entre Paulo Ferreira, Eddie Newton (também antigo jogador do Chelsea) e Joe Edwards. «Dividimos o grupo entre nós e seguimos os jogadores que ficam para cada um de nós. Pode ser aqui [Inglaterra] ou no estrangeiro. Os que seguimos podem depender da posição que ocupam ou da língua.»

Paulo Ferreira falou ainda sobre a comunicação com Antonio Conte, que disse atento ao trabalho levado a cabo com os jovens cedidos, embora nesta fase da época a atenção esteja mais virada para a Premier League. «Ele conhece todos os jogadores emprestados e podemos ver que ele está preparado para dar uma oportunidade aos jogadores. Por exemplo, o Nathaniel Chalobah, que esteve emprestado na última época, está agora na equipa. Isso é muito bom e é exactamente o que queremos. Queremos incentivar os jogadores que estão emprestados a trabalhar bem para que, no futuro, voltem ao clube», explicou.

«Tentamos ajudar os jogadores emprestados e assegurar que eles sabem o que está a acontecer na equipa principal. Se eles podem ou não voltar, isso já não nos compete decidir. Tentamos apenas ajudá-los a estar prontos se o treinador decidir que quer um deles», concluiu.