* Por Luís Barreira

Terminado o sorteio da Liga Europa, é tempo de esmiuçar os grupos e, sobretudo, os adversários dos portugueses na competição.

Uma breve vista de olhos sobre os 48 plantéis das equipas que completam esta fase da prova leva-nos a verificar um traço comum entre um número considerável delas: portugueses.

Ora, dos emblemas representados nesta fase de grupos, 25 têm jogadores portugueses – entenda-se que o critério é apenas ser nascido em Portugal, incluindo o caso de Zeca que é, neste momento, internacional grego: mais de metade. Excluindo as quatro equipas lusas em prova, os números descem para 21 o que não é, de todo, menos impressionante.

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Com mais representação, fora as equipas da Liga portuguesa, está o Wolverhampton. Além de ser treinada por Nuno Espírito Santo, o conjunto inglês conta com sete portugueses no plantel. O emparelhamento dos «lobos» com o Sp. Braga faz com que o grupo K seja o mais português da competição. No reverso da medalha, o grupo I, encabeçado pelo Wolfsburgo, é o único que não tem qualquer representação lusa nos respetivos plantéis.

Existem ainda três grupos que por apenas uma equipa falham o «pleno». No A, composto por Sevilha, APOEL, Dudelange e Qarabag, só esta última não tem portugueses.

O grupo F, do V. Guimarães, também conta com representação nacional no Eintracht Frankfurt e Standard Liège, com o Arsenal a ser a única equipa «em falta» no emparelhamento.
 
Além dos bracarenses e do Wolverhampton, o grupo K conta ainda com o Besiktas de Pedro Rebocho. O Slovan Bratislava, que até eliminou o PAOK dos portugueses Abel Ferreira e Vieirinha na caminhada para a fase de grupos, não tem qualquer integrante luso.

Tudo a postos para uma edição da Liga Europa que tem, para onde quer que se olhe... marca portuguesa.