O técnico do Marítimo não escondeu o seu descontentamento para com a arbitragem. No final do encontro queixou-se particularmente da expulsão de Evaldo, que considerou injusta.
«A expulsão é injusta, porque era uma jogada que não levava grande perigo. Estive dois anos fora de Portugal e não vale a pena trabalhar neste país. A expulsão não nos afectou, mas sim para o próximo jogo, com o Benfica. Para além disso, tenho um jogador com 21 anos [ndr: Evaldo] a chorar no balneário. O Marítimo com dez foi digno, mas. Há coisas que tenho dificuldade em perceber. O Vitória não tem nada a ver com isto, pois tem uma boa equipa, bons jogadores, mas só utilizou o chuveirinho, o que não resultou porque defendemos bem e saímos bem para o ataque», abordou, abordando já a próxima jornada: «Com o Benfica espero um jogo sem influências directas, embora já não possa jogar com seis jogadores do meio-campo. O Marítimo não pode jogar para os primeiros lugares, por isso vamos jogar para o quinto ou sexto».
Ainda sobre o encontro com os vimaranenses, Barreto considerou que a sua equipa foi «claramente superior» enquanto teve onze jogadores», enquanto o Vitória apostou num estilo de «futebol directo». «Acabámos o jogo a desperdiçar situações de golo, que podiam ter dado outro resultado ao Marítimo. Criámos situação mais que suficiente para ganhar. Viemos aqui com a intenção de respeitar o Guimarães, uma grande equipa, mas julgo que fomos melhores», vincou.