O presidente do Marítimo acusa o F.C. Porto de estar a tentar desestabilizar a sua equipa, por via de algumas notícias publicadas recentemente. Carlos Pereira lembra mesmo o que aconteceu com Kléber e Djalma, para desejar que desta vez o plantel saiba blindar-se.

«Perdemos dois jogadores fundamentais porque houve aliciamento. Isso perturbou, e muito, a equipa. É um assunto que está a ser analisado, na Comissão Arbitral e na FIFA», começou por dizer. «Temo que se repita. Há um mês foram notícias relativas ao Danilo Dias, depois o Baba e agora o Pedro Martins. Quando se colocam estas notícias a circular, é para desestabilizar. Não digo que foi o F.C. Porto, digo que foi alguém em nome do F.C. Porto. É um habitué», afirmou.

Carlos Pereira acrescenta mesmo que as relações com o campeão nacional «não são boas nem más, já que não existem». «Não tenho nada contra a instituição, mas não posso concordar com a actuação dos seus dirigentes», explicou.

Saída de Baba é altamente provável

A saída de Baba em Janeiro não está ainda consumada, mas é altamente provável. Isso mesmo é assumido pelo presidente do Marítimo, que ainda assim não garante que o destino seja o Celtic, o que só não aconteceu no Verão devido ao indeferimento da licença de trabalho.

«A saída ainda não é um dado adquirido. Houve um incumprimento do Celtic, mas alguns clubes já manifestaram interesse. Há muitas hipóteses de sair», disse Carlos Pereira, à margem do «Football Talks», congresso organizado pela Liga.

O líder do Marítimo falou ainda da polémica relacionada com os bilhetes para a visita ao Nacional, que para quem não é sócio da equipa da casa custam entre 40 a 50 euros. «Não permito que não se cumpram as regras, no que diz respeito ao preço e à quantidade. O Marítimo nunca praticou estes preços, nem vai praticar. O objectivo é não ter lá os nossos adeptos, pois sabem que seriam em número muito superior», defendeu.