A figura: Lima

O avançado brasileiro demonstrou que pode muito bem ser a chave do título encarnado. Conquistou a grande penalidade, converteu-a em golo, e ainda acertou duas vezes nos ferros da baliza madeirense. Um autêntico quebra-cabeças para a defensiva insular.

O momento: o muro cedeu (72m)

Igor Rossi estava, de longe, a ser o melhor elemento do Marítimo. Fez do corpo escudo a dois remates de Lima, mas à terceira foi infeliz, ao tentar cortar o cruzamento de Salvio, colocando a bola no interior da sua baliza. Uma nódoa que caiu no melhor pano.

Outros destaques:

Salvio

O extremo argentino foi o verdadeiro abre-latas do triunfo nos Barreiros. Mesmo quando parece aliado do jogo (às vezes dá ideias de estar em défice físico), nunca vira a cara a um duelo. Ganhou, em velocidade, força e raça a linha no lance que terminou no autogolo de Igor Rossi que manteve o Benfica na rota do título. Jogo após jogo justifica o estatuto de contratação mais cara de sempre do clube da Luz.

Igor Rossi

Chamado a substituir Roberge, o central brasileiro foi eficaz durante grande parte do jogo tanto no processo ofensivo como defensivo. Assinou o golo da sua equipa, já depois de ter proporcionado uma defesa a Artur, e ainda serviu de fiel escudeiro da sua defensiva ao oferecer o corpo a dois remates de Lima. Foi infeliz, é certo, ao «oferecer» o segundo golo em Benfica, mas tudo o resto não pode ser colocado em causa.