A figura: Derley
O avançado que o Marítimo contratou no início da temporada continua a ser uma bela surpresa no futebol português. O brasileiro não deu descanso a Mangala e Maicon, ganhando vários duelos aos centrais do FC Porto. Inteligente nas movimentações e com algum poder físico, Derley causou sobressaltos ao último reduto dos dragões, conquistou faltas e metros, para além de demonstrar tremenda frieza na conversão do castigo máximo.

O momento: encontro de pés entre Danilos
Danilo Pereira surge junto à área do FC Porto, do lado esquerdo, e ganha a luta com Defour. Progride no terreno, vê o homónimo portista a aproximar-se e adianta a bola. O portista Danilo vinha com o pé lançado para aliviar a bola, falhou o objetivo e acabou por acertar no pé do adversário. Um erro do internacional brasileiro. Derley agradeceu e colocou o Marítimo em vantagem.

Outros destaques:

Salin
O guarda-redes regressou ao clube após uma experiência agridoce no Rio Ave e conquistou de imediato o seu lugar na baliza do Marítimo. Pedro Martins viu Salin negar o golo aos dragões em várias oportunidades criadas pelo FC Porto ao longo da segunda metade do encontro. Destaque para uma defesa providencial a remate de Quaresma, com o pé esquerdo.

Ricardo Quaresma
Num dragão em crise de identidade, o extremo português assume-se como referência incontornável nas movimentações ofensivas. Não se esconde e assume a responsabilidade, embora continue longe do seu melhor nível. Perdeu alguns lances mas esteve, ainda assim, nos momentos de maior perigo para a baliza de Salin.

Danilo Pereira
O jovem médio está de regresso a Portugal para se impor na Liga e, até agora, a aposta rende frutos. Danilo Pereira conquistou o seu espaço no onze de Pedro Martins e tem comprovado a sua utilidade em diferentes funções. Um gigante na luta no setor intermediário, foi determinante na obtenção da vantagem por parte do Marítimo. Ganhou a Defour e afastou a bola de Danilo, provocando a falta do brasileiro do FC Porto.

Carlos Eduardo
Lucho González saiu para o Qatar e Fernando falhou a visita à Madeira por lesão, numa fase marcada pelo assédio do Manchester City. De repente, Carlos Eduardo passou a ser o resistente no setor intermediário, a esperança de ordem e tranquilidade na organização do jogo do FC Porto. Porém, o brasileiro não demonstrou a capacidade evidenciada nas primeiras aparições na equipa portista.