* Por Humberto Dias

Após o último apronto para a preparação da receção à Oliveirense, em jogo a contar para a 4.ª eliminatória da taça de Portugal, foi o preparador-físico António Manuel Henriques quem se deslocou à sala de imprensa para abordar o encontro. Como habitualmente acontece na Taça de Portugal e Taça da Liga, Pedro Martins não esteve presente na conferência de antevisão.

Para o preparador-físico, «quando se vem de uma fase não tão boa, como esta, depois de cinco derrotas consecutivas para o campeonato, todos os jogos são uma nova oportunidade para concluir o jogo com sucesso».

No entanto, salienta a importância deste jogo pela forma como ocorre, já que «no campeonato há sempre a possibilidade de numa perspectiva futura recuperar pontos, enquanto neste não há. Quem perder sai da competição!»

Os verde-rubros entram em campo pressionados pelo fato de terem de vencer por forma a acabar com esta senda negativa de jogos, algo que o preparador não acredita que afete a equipa: «Há pressão natural de quem vem desta fase não tão boa no campeonato, mas quem anda nestas andanças tem que saber conviver com essa pressão», disse. «Estamos completamente identificados com toda a equipa da Oliveirense. A preparação de jogo teve os trâmites normais. É transportar para o jogo a evolução que tivemos no jogo de Alvalade», acrescentou.

António Manuel Henriques frisa mesmo que «esta sequência de jogos são momentos muito importantes de aprendizagem», considerando que «a resposta em Alvalade demonstrou uma evolução notória para toda a gente», dando a confiança necessária aos jogadores para abordar o próximo jogo e os posteriores.

Neste âmbito, recorde-se que o departamento técnico verde-rubro tem tentado alterar as rotinas da equipa, inovando no tipo de treino a aplicar, algo que, acredita, motiva ainda mais os jogadores: «Os jogadores são os principais dinamizadores de todo este processo e falando com eles, a resposta é sempre de que estão satisfeitos com os métodos. Estavam bem. Naturalmente tinham que corrigir, mas apenas as situações que estavam a prejudicar no jogo», começou por referir. E concluiu: «A essência da metodologia de trabalho dos últimos anos está igual. Naturalmente há sempre pontos a melhorar e fazemos isso todos os anos, mas a essência está lá.»