O Marítimo inaugurou esta quarta-feira a primeira fase do complexo desportivo de Santo António. Assim, com a presença do presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, bem como o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque e outras individualidades politicas da Região Autónoma, os «verde-rubros» ficaram «mais ricos».
O clube possuiu agora uma infra-estrutura exemplar para o futebol profissional, com excelentes balneários, salas de apoio, gabinete médico, ginásio, sauna, banhos de jacuzzi, para além do também já inaugurado campo sintético. Dentro de pouco tempo, pois a obra já está adjudicada, irá ser construído um pavilhão que terá uma grande área de estacionamentos, centro de estágio e outras estruturas de apoio como um restaurante.
«Tudo às claras» (Alberto João Jardim)
«Foi mais um passo em frente para a história e vida do Marítimo, mas também para a própria Região». Foi assim que o líder dos madeirenses, Alberto João Jardim começou a inauguração. E prosseguiu: «Aqui a Madeira não tem de receber lições de ninguém. É tudo às claras e dentro da contabilidade pública. O dinheiro é dos contribuintes da Madeira e não do Continente, como muitas vezes falam, o que é mais uma mentira. É inveja do nosso sucesso no futebol e em outras modalidades. É um diálogo de mercearia dentro do mesmo Portugal».
Conversa com Carlos Pereira
O presidente da Região Autónoma confirmou que o «novo estádio será uma realidade», mas adia a decisão para depois de uma conversa com o presidente Carlos Pereira. E explica porquê: «Não vou aceitar logo o primeiro projecto que me puserem nas mãos. Tem de haver um investimento rentável».
Jardim concluiu depois o seu discurso: «Parabéns ao Marítimo pois tem aqui umas belas instalações e que em alguns clubes da I divisão da União Europeia não existem».
«Inveja dos que habitam na montanha» (Carlos Pereira)
Carlos Pereira, presidente do Marítimo, agradeceu o apoio do Governo Regional (sócio na SAD verde-rubra) e foi claro, atacando de forma indirecta os rivais do Nacional: «Alguns dos que habitam na montanha e outros de um pasquim semanal têm inveja desta maravilhosa vista e destas instalações. Sem a colaboração do governo regional não seria possível. É uma obra cara, mas boa claro!»