Aconteça o que acontecer, o Marítimo já sabe que terminará a Liga no antepenúltimo lugar e que vai discutir com o Estrela da Amadora a 18.ª vaga em aberto na próxima edição do campeonato.

Neste sábado, os insulares defrontam fora o Estoril, que só nas últimas semanas conseguiu garantir matematicamente a permanência e, por isso, respirar de alívio.

Apesar de o jogo já nada contar - apenas os canarinhos podem subir na tabela - José Gomes, técnico dos maritimistas, prometeu seriedade, apesar de assumir que o foco está nos dois encontro seguintes. «O campeonato ainda não acabou e temos de respeitar a prova em que estamos inseridos. Vamos querer fazer o melhor, mas a pensar que o que realmente vai decidir a nossa vida são os dois jogos a seguir», afirmou em conferência de imprensa.

O duelo deste sábado obrigará o treinador do Marítimo a tomar decisões que, num ou noutro sentido, poderão ser contestadas. Por um lado, poupar os prováveis titulares para as «finais» com o Estrela e correr o risco de perder ritmo; por outro, não poupar e correr o risco de lesões e castigos desnecessários. «Tenho de fazer aquilo que é o melhor, tendo em consideração o que realmente é importante para o Marítimo e não posso estar aqui a dizer que é vencer o Estoril. É vencer o play-off, onde vamos jogar a vida e se conseguirmos vencer o Estoril é ainda melhor», apontou José Gomes, que sublinhou a importância de chegar ao play-off numa sequência de duas vitórias, inédita em 2022/23.

«Não diria que é crucial, mas é importante. Não conseguimos isolar completamente um jogo e depois retomar na semana a seguir como se nada tivesse acontecido no jogo do Estoril. Há sempre ligações», avisou.

Para o jogo deste sábado, o Marítimo não vai contar com Vítor Costa, castigado. Pablo Moreno e Stefano Beltrame estão em dúvida e Brayan Riascos está de regressa.