Primeiro Alexander Bah, depois Fredrik Aursnes, e agora Casper Tengestedt.

A aposta em jogadores escandinavos não é inédita, e já deixou nomes bem vincados na história do Benfica, como Mickael Maniche, Stromberg, Jonas Thern, Matts Magnusson ou Stefan Schwarz. Nos últimos anos, depois de Victor Lindelof e Daniel Wass, o recrutamento encarnado andou afastado destes mercados, mas a presente temporada tem mostrado que esse radar voltou a estar muito ativo na Luz.

Nas últimas semanas o Benfica também tem andado a negociar Andreas Schjelderup, avançado norueguês do Nordsjaelland, mas se essa negociação acabou por revelar-se mais complexa, a contratação de Casper Tengstedt foi garantida com um «ataque-relâmpago».

O jogador é esperado em Lisboa ainda nesta terça-feira.

De acordo com as informações recolhidas pelo Maisfutebol, as negociações ficaram concluídas em quatro dias, e implicaram duas viagens do diretor desportivo, Rui Pedro Braz: primeiro à Noruega, para lançar as bases do acordo, e agora à Gran Canária, onde o Rosenborg está a estagiar, para fechar a transferência com o emblema norueguês.

Uma operação rápida e eficaz, para garantir mais uma opção para a frente de ataque. O dinamarquês joga habitualmente como «9» (15 golos em 14 jogos), mas pode também alinhar a partir de uma ala.

Ao que foi possível apurar, Casper Tengstedt era um nome que reunia consenso absoluto na estrutura encarnada. Um jogador que já estava referenciado pelo clube, mas também do agrado da equipa técnica liderada por Roger Schmidt. Esta sintonia sustentou o ataque rápido à contratação.

O negócio ficou fechado por um valor próximo dos sete milhões de euros, o que representa uma valorização impressionante em seis meses, já que o Rosenborg desembolsou um milhão de euros no passado mês de agosto. Uma transferência concretizada sem serviço de intermediação e, como tal, sem necessidade de pagar essa comissão.

Os golos alimentaram a cobiça, e Casper Tengstedt prepara-se agora para alimentar a ligação benfiquista à Escandinávia.