A noite mágica de Lionel Messi no Santiago Bernabéu não permitiu, apenas, ao Barcelona começar a encarar com uma visão mais clara a final da prova, em Wembley. Para o argentino, foi uma noite em que dois recordes caíram e um outro ficou mais perto.

Com os dois golos apontados, Messi passou a ser o terceiro melhor marcador da história do Barcelona, com um total de 179 golos, superando o espanhol Josep Samitier, que, entre as décadas de 20 e 30, apontou 178.

À frente de Messi, por esta altura, estão apenas o húngaro Lázló Kubala, que jogou no Barcelona entre 1951 e 1961, e marcou 196 golos, e o catalão César, herói dos primórdios do clube, tendo apontado 235 golos entre 1939 e 1955.

Para além da honra interna, Messi superou Ferenc Puskas, do Real Madrid, como o melhor marcador espanhol numa só temporada. «La Pulga» já soma 52 golos este ano.

Por fim, depois destas duas marcas superadas, mais outra está perto de o ser. Com os dois golos em Madrid, Messi passa a somar 11 na Liga dos Campeões, ultrapassando Etoo, do Inter, e Mário Gomez, do Bayern Munique, que eram os melhores marcadores da competição. Se chegar ao final da prova na liderança, Messi será o melhor marcador da Champions pelo terceiro ano consecutivo, algo que só o alemão Gerd Muller conseguiu, entre 1972 e 1975.

O curriculum de Messi pode ainda ficar mais rico se conseguir fazer mais três golos na competição. Se o fizer iguala o italiano Altafini, do AC Milan, que, na temporada 62/63, apontou 14 tentos na antiga Taça dos Campeões Europeus. Até hoje, nunca ninguém marcou tantas vezes na mesma edição.