A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) elegeu 79 deputados e foi a força partidária mais votada nas eleições legislativas de domingo, numa altura em que ainda falta apurar os quatro deputados da emigração.

O Partido Socialista (PS) conseguiu eleger 77 representantes para a Assembleia da República, enquanto o Chega obteve 48 deputados.

A Iniciativa Liberal (IL) manteve oito deputados, o Bloco de Esquerda (BE) também manteve cinco, o Livre subiu para quatro, o PCP-PEV caiu também quatro e o PAN manteve um deputado.

Relativamente às eleições de 2022, o Chega quadruplicou o número de deputados (passou de 12 para 48) e reforçou o estatuto de terceira força política do país, sendo até a mais votada no distrito de Faro. Nota ainda para o Livre, que quadruplicou também a representação na Assembleia, enquanto PCP-PEV perdeu um terco dos deputados.

A Alternativa Democrática Nacional (ADN) também registou uma grande subida: passou de cerca de 11 mil votos para quase 100 mil, mas não conseguiu eleger nenhum deputado.

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Luís Montenegro, no discurso de vitória, afirmou que a coligação que lidera venceu as eleições, que vai governar com maioria relativa e que em breve vai comunicar ao Presidente da República a disponibilidade para formar governo.

Em relação a isso, de resto, Luís Montenegro reiterou que não é não, como garantiu durante a campanha eleitoral, e que seria incapaz de faltar à promessa de jamais fazer coligação com o Chega para formar um governo. Por isso promete manter André Ventura fora das negociações para garantir uma governação estável.

Já o líder do PS, Pedro Nuno Santos, deu a vitória à AD e garantiu que será «oposição».

A abstenção caiu para 34 por cento, quase dez pontos percentuais abaixo do que tinha acontecido em 2022.