O Milan derrotou esta manhã o Boca Juniors na final do Mundial de Clubes, ao vencer em Yokohama por 4-2. O futebol europeu foi bem mais forte.
O primeiro golo surgiu aos 21 miutos, pelo ponta-de-lança Inzaghi, tantas vezes criticado como decisivo. Mas o jogo estava equilibrado e prova disso foi o golo de Palacio, no minuto seguite!
Até ao intervalo, pouco história, embora a equipa italiana tivesse um pouco mais de bola, algo que não traduzia em oportunidades.
O momento decisivo aconteceu pouco depois do regresso do intervalo, aos 50 minutos, quando Nesta aproveitou uma falha na defesa do Boca Juniors para marcar. Foi no seguimento de um livre lateral de Pirlo.
De repente, com muito espaço, o Milan foi letal e Kaká explicou que o fim da história estava escrito, ao fazer o 3-1, à passagem do minuto 61. Uma jogada de contra-ataque, concluída graças a uma péssima intervenção do guarda-redes Caranta.
Não satisfeito, o Milan chegou mesmo ao 4-1, outra vez de contra-ataque. Seedorf, Kaká, Inzaghi. Simples.
Por esta altura, com 71 minutos, a equipa argentina parecia à beira de uma goleada que envergonharia a história do clube.
Mas o Boca reagiu e a partir da expulsão de Kaladze (77) criou perigo e chegou mesmo ao 4-2 final, graças a um autogolo de Ambrosini.
A excessiva tranquilidade do Milan depois do 4-1 custou-lhe um esforço extra no fim, mas nada que impedisse a vitória. Até porque Ledesma foi expulso aos 87 minutos, por agressão sobre Kaká, equilibrando as contas. Mais uma vez, o futebol europeu levou a melhor.
Para o Milan é o quarto título mundial de clubes, com sabor especial depois da derrota em 2003, face ao Boca Juiors. A vingança serviu-se com quatro golos e uma notável exibição. Kaká explicou outra vez por que motivo é o melhor de todos.