O Nápoles vive dias de fulgor. Até já comparam este período ao vivido no final dos anos 80 e início de 90 com Diego Maradona. A equipa está em primeiro lugar na série A, o que não acontecia precisamente há 23 anos, vence na Liga dos Campeões e acalenta o sonho de voltar a conquistar títulos. Este domingo enfrenta o Milan e San Siro não dorme tranquilo.

Foi o próprio treinador Massimo Alegri a reconhecer que do outro lado está um adversário temível. «Higuaín é diabólico, parece estar ausente do jogo mas está sempre presente. Para além disso há Hamsik, que está a demonstrar ser um dos melhores da Europa, Callejon que é de nível internacional, e Insigne. Será um bom jogo e se o Nápoles é favorito é só porque após três jogos tem nove pontos e nós quatro. Agora temos de recuperar os pontos perdidos. O Nápoles está a jogar bem, muito graças a Benitez, que conseguiu mudar uma equipa com tantos jogadores novos, para além de ter mudado uma defesa de três para uma defesa de quatro», explicou o técnico milanês na conferência de antevisão da partida.

Quanto à equipa que vai apresentar, Alegri tem apenas uma dúvida no onze: Birsa ou Robinho? «O brasileiro é mais atacante, o outro é mais jogador de meio-campo. Robinho jogou muito bem com o Cagliari, mas devo considerar também os equilibrios da equipa. Para além disso, também Niang pode ser solução, por isso só no domingo de manhã vou decidir».